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1- Caminho pela rua.
Há um profundo buraco no passeio
E caio lá dentro.
Estou perdido... não sei o que fazer.
A culpa não é minha.
Preciso de uma eternidade para descobrir a saída.
2- Caminho pela mesma rua.
E lá está um grande buraco no passeio.
Finjo que não vejo.
Caio outra vez.
Custa-me a acreditar que esteja no mesmo lugar,
Mas a culpa é toda minha.
Ainda preciso de muito tempo para sair.
3- Caminho pela mesma rua.
Há um profundo buraco no passeio.
Vejo que lá está.
Mas caio... Já é um hábito.
Tenho os olhos abertos,
Sei onde estou
Mas a culpa é minha
E saio imediatamente.
4- Caminho pela mesma rua
Há um grande buraco no passeio,
E passo ao lado.
5- Caminho por outra rua.
3 comentários:
Senti um quê de filosofia oriental aqui. Vale?
Beijos, querida!
Tou no caminho 3
sei onde é
um profundo buraco
detesto pensar que seja um hábito me recuso
não digo que a culpa é minha
não tou a fim de admitir
...
Mas que bom poder, mesmo dentro do buraco, fazer esta visita no teu lindo..lindo..lindo buraco(?) :-)
beijo de saudades
Rosana
João,tem um toque de sabedoria milenar,né? Nossos hábitos e repetições sucessivas destes nos levam a refleteir sobre quantas vezes ainda cairemos nos velhos buracos.Obrigada pela visita.Bjo
Rosaaana,querida!Como está a Itália?Parece que surgiram alguns buracos... espero que saias imediatamente...hehehe
Bom ter a tua visita e carinho.
EScreve contando as notícias.Bjo
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